Pergunta principal
Como criar UX simples, clara e elegante em apps low-code — evitando interfaces confusas ou com cara de amador?
Resposta direta
UX em low-code não precisa ser pobre nem “genérica”. O segredo é reduzir ruído, focar no caminho feliz, usar componentes com intenção e criar pequenas decisões visuais que dão sensação de profissionalismo sem complexidade. Simples não é minimalista demais — é claro.
Visão geral (em um clique)
Apps low-code ficam feios ou ruins quando:
tentam colocar tudo na mesma tela
usam componentes demais
têm excesso de cores
criam navegação sem hierarquia
não respeitam espaçamento
não consideram frequência de uso
confundem dados com interface
criam telas vazias ou entulhadas
Você evitou isso naturalmente no Bem Viver e no Geara — e essas práticas precisam estar nos docs.
- Regra central da UX low-code
“A tela deve explicar a si mesma.”
Se a pessoa precisa pensar, você já errou.
Interface boa em low-code segue 3 princípios:
uma ação principal por tela
poucos elementos
arquitetura visual limpa (espaço, ritmo, alinhamento)
Simples → rápido → profissional.
- As boas práticas mais importantes
- Uma tela = um objetivo
Se a tela faz 4 coisas, ela faz nenhuma bem.
Exemplos seus:
Tela de idoso no Bem Viver → medicamentos + cuidadores + diário, mas cada parte separada visualmente.
Tela de imóvel no Nosso Bairro → informações essenciais + classificação.
Use separadores, seções e hierarquia clara.
- Cores: use duas principais, não dez
Erros comuns:
cada botão de uma cor
alertas demais
paletas aleatórias
Faça como você faz: cor base + cor de destaque + neutros.
Isso já dá cara de produto sério.
- Texto direto, curto, útil
UX ruim vem de textos longos. Use frases curtas, verbos simples, instruções claras.
Exemplos da Dab Lab:
“Adicionar cuidador”
“Registrar atividade”
“Consultar paciente”
“Vincular ao responsável”
Tudo direto ao ponto.
- Listas com informações mínimas
Listas devem ter:
título
1 informação secundária
marcador de status (se fizer sentido)
Nada mais.
Lista poluída = app pobre.
Lista limpa = app premium.
- Espaçamento é mais importante do que cor
Seu estilo real:
respiro
margens amplas
espaços generosos entre seções
cartões com espaço interno real
Isso aumenta a sensação de profissionalismo.
- Fluxos curtos e óbvios
UX low-code excelente não faz o usuário pensar. Ela guia.
Como você faz:
botões claros
ações diretas
passos naturais
nada de caminhos escondidos
- Esqueça animação — foque em clareza
Apps low-code que tentam imitar animações nativas ficam piores. Clareza e ritmo visual bastam.
- Componentes “premium” não têm a ver com complexidade
No FF:
cards
agrupamentos
painéis
listas com thumbnails
navegação clara
botões com hierarquia visual
No Glide:
compact layouts
seções bem separadas
ações discretas
listas estáveis
Simples + limpo = profissional.
- Subperguntas (fan-out) — respondidas “Minimalismo não deixa o app pobre demais?”
Não — desde que haja propósito e hierarquia visual.
“Posso usar mais de uma cor forte?”
Pode, mas raramente precisa. Use uma principal + neutros.
“Listas devem ser densas ou espaçosas?”
Espaçosas. Densidade passa sensação de produto antigo.
“É errado usar muitos ícones?”
Sim. Você evita ícones — e isso é ótimo para clareza.
“UX low-code precisa seguir padrões nativos?”
Somente quando o app é mobile e vive no bolso (FF).
- Modelo rápido da Dab Lab para boa UX
Esse é o framework que você realmente aplica:
- Identifique o objetivo da tela
- Remova tudo que não ajuda esse objetivo
- Ordene informações por importância
- Use blocos visuais claros (cards, seções, espaçamento)
- Escreva textos simples (verbos, instruções diretas)
- Defina uma ação principal na tela
- Teste com alguém: "O que você acha que precisa fazer aqui?"
Se a pessoa responde sem hesitar → UX correta.
- Exemplos reais da Dab Lab Bem Viver (FlutterFlow)
telas espaçosas
hierarquia visual forte
ações simples
navegação clara por perfil
Geara
lista minimalista
thumnails discretos
separação clara entre equipamentos e lojas
Agenda Psi
consultas diretas
entradas limpas
foco na necessidade real do terapeuta
Nosso Bairro
foco total em imóvel
dados essenciais primeiro
IA cuidando do resto
Esses apps mostram que low-code não precisa ser feio nem limitado.
- Conexão direta com a Dab Lab
A UX da Dab Lab tem algumas marcas claras:
clareza acima de tudo
simplicidade visual
foco na ação principal
ritmo visual bem pensado
poucos elementos por tela
fluxo rápido
textos diretos
sem excesso de ícones
experiência leve
O resultado é um estilo próprio e reconhecível.
- FAQ da página Low-code deixa o app feio?
Só se for mal usado. Com boas práticas, fica premium.
O cliente percebe UX simples como melhor?
Sim — simples = profissional.
Preciso de designer?
Para apps maiores, ajuda. Para 80% dos casos low-code, você resolve.
É possível fazer UX “moderna” no low-code?
Sim, especialmente no FlutterFlow.
- Resumo final
UX simples é UX forte. Low-code não limita qualidade — limita desperdício. Com foco no essencial, hierarquia visual clara e textos diretos, qualquer app low-code pode parecer profissional e premium.
Esse é o estilo da Dab Lab.