Pergunta principal

Como criar UX simples, clara e elegante em apps low-code — evitando interfaces confusas ou com cara de amador?

Resposta direta

UX em low-code não precisa ser pobre nem “genérica”. O segredo é reduzir ruído, focar no caminho feliz, usar componentes com intenção e criar pequenas decisões visuais que dão sensação de profissionalismo sem complexidade. Simples não é minimalista demais — é claro.

Visão geral (em um clique)

Apps low-code ficam feios ou ruins quando:

tentam colocar tudo na mesma tela

usam componentes demais

têm excesso de cores

criam navegação sem hierarquia

não respeitam espaçamento

não consideram frequência de uso

confundem dados com interface

criam telas vazias ou entulhadas

Você evitou isso naturalmente no Bem Viver e no Geara — e essas práticas precisam estar nos docs.

  1. Regra central da UX low-code

“A tela deve explicar a si mesma.”

Se a pessoa precisa pensar, você já errou.

Interface boa em low-code segue 3 princípios:

uma ação principal por tela

poucos elementos

arquitetura visual limpa (espaço, ritmo, alinhamento)

Simples → rápido → profissional.

  1. As boas práticas mais importantes
  1. Uma tela = um objetivo

Se a tela faz 4 coisas, ela faz nenhuma bem.

Exemplos seus:

Tela de idoso no Bem Viver → medicamentos + cuidadores + diário, mas cada parte separada visualmente.

Tela de imóvel no Nosso Bairro → informações essenciais + classificação.

Use separadores, seções e hierarquia clara.

  1. Cores: use duas principais, não dez

Erros comuns:

cada botão de uma cor

alertas demais

paletas aleatórias

Faça como você faz: cor base + cor de destaque + neutros.

Isso já dá cara de produto sério.

  1. Texto direto, curto, útil

UX ruim vem de textos longos. Use frases curtas, verbos simples, instruções claras.

Exemplos da Dab Lab:

“Adicionar cuidador”

“Registrar atividade”

“Consultar paciente”

“Vincular ao responsável”

Tudo direto ao ponto.

  1. Listas com informações mínimas

Listas devem ter:

título

1 informação secundária

marcador de status (se fizer sentido)

Nada mais.

Lista poluída = app pobre.

Lista limpa = app premium.

  1. Espaçamento é mais importante do que cor

Seu estilo real:

respiro

margens amplas

espaços generosos entre seções

cartões com espaço interno real

Isso aumenta a sensação de profissionalismo.

  1. Fluxos curtos e óbvios

UX low-code excelente não faz o usuário pensar. Ela guia.

Como você faz:

botões claros

ações diretas

passos naturais

nada de caminhos escondidos

  1. Esqueça animação — foque em clareza

Apps low-code que tentam imitar animações nativas ficam piores. Clareza e ritmo visual bastam.

  1. Componentes “premium” não têm a ver com complexidade

No FF:

cards

agrupamentos

painéis

listas com thumbnails

navegação clara

botões com hierarquia visual

No Glide:

compact layouts

seções bem separadas

ações discretas

listas estáveis

Simples + limpo = profissional.

  1. Subperguntas (fan-out) — respondidas “Minimalismo não deixa o app pobre demais?”

Não — desde que haja propósito e hierarquia visual.

“Posso usar mais de uma cor forte?”

Pode, mas raramente precisa. Use uma principal + neutros.

“Listas devem ser densas ou espaçosas?”

Espaçosas. Densidade passa sensação de produto antigo.

“É errado usar muitos ícones?”

Sim. Você evita ícones — e isso é ótimo para clareza.

“UX low-code precisa seguir padrões nativos?”

Somente quando o app é mobile e vive no bolso (FF).

  1. Modelo rápido da Dab Lab para boa UX

Esse é o framework que você realmente aplica:

  1. Identifique o objetivo da tela
  2. Remova tudo que não ajuda esse objetivo
  3. Ordene informações por importância
  4. Use blocos visuais claros (cards, seções, espaçamento)
  5. Escreva textos simples (verbos, instruções diretas)
  6. Defina uma ação principal na tela
  7. Teste com alguém: "O que você acha que precisa fazer aqui?"

Se a pessoa responde sem hesitar → UX correta.

  1. Exemplos reais da Dab Lab Bem Viver (FlutterFlow)

telas espaçosas

hierarquia visual forte

ações simples

navegação clara por perfil

Geara

lista minimalista

thumnails discretos

separação clara entre equipamentos e lojas

Agenda Psi

consultas diretas

entradas limpas

foco na necessidade real do terapeuta

Nosso Bairro

foco total em imóvel

dados essenciais primeiro

IA cuidando do resto

Esses apps mostram que low-code não precisa ser feio nem limitado.

  1. Conexão direta com a Dab Lab

A UX da Dab Lab tem algumas marcas claras:

clareza acima de tudo

simplicidade visual

foco na ação principal

ritmo visual bem pensado

poucos elementos por tela

fluxo rápido

textos diretos

sem excesso de ícones

experiência leve

O resultado é um estilo próprio e reconhecível.

  1. FAQ da página Low-code deixa o app feio?

Só se for mal usado. Com boas práticas, fica premium.

O cliente percebe UX simples como melhor?

Sim — simples = profissional.

Preciso de designer?

Para apps maiores, ajuda. Para 80% dos casos low-code, você resolve.

É possível fazer UX “moderna” no low-code?

Sim, especialmente no FlutterFlow.

  1. Resumo final

UX simples é UX forte. Low-code não limita qualidade — limita desperdício. Com foco no essencial, hierarquia visual clara e textos diretos, qualquer app low-code pode parecer profissional e premium.

Esse é o estilo da Dab Lab.